Maior hospital privado de Uberlândia alerta sobre problema que atinge 30% da população mundial
Nutriente essencial que atua na formação das hemácias (células vermelhas do sangue), o ferro auxilia no transporte do oxigênio no organismo. A deficiência dele pode levar a anemia.
A anemia é uma condição considerada comum, especialmente em determinadas faixas etárias. Na maioria das vezes, ela é consequência de alguma anormalidade adquirida ou genética, sendo os tipos mais comuns a anemia por deficiência de ferro e anemia por doenças crônicas, seguido pela anemia hemolítica (destruição das hemácias) e sangramento agudo.
Estimativas globais realizadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), apontam que a anemia atinge 30% da população, sendo que até 90% dos casos são causados pela carência de ferro.
Segundo o Hematologista do Hospital Santa Genoveva, Dr Virgílio Farnese, a anemia quando detectada deve ter a sua causa investigada. “A anemia pode ser a primeira manifestação de várias doenças e, mesmo a deficiência de ferro, que é a causa mais comum, na maioria das vezes não está relacionada a erros alimentares e sim a sangramento crônico, seja por causa menstrual ou sangramento oculto no trato intestinal. A perda de 3ml de sangue ao dia pode passar despercebida e é o suficiente para levar a anemia”
“É importante salientar que a pessoa com anemia deve manter uma alimentação balanceada, mas não deve tentar corrigir a deficiência de ferro apenas com alimentos, na tentativa de tratar uma anemia carencial. A deficiência de ferro pode exigir meses de suplementação alimentar, podendo ser tratada mais facilmente com reposição de vitaminas receitadas pelo médico. Além disso, é fundamental diferenciar de outras causas de anemia, que requerem um tratamento especifico”, finaliza Dr Virgílio.
Principais sintomas
Cansaço, indisposição ao trabalho, fadiga, sonolência, palidez cutânea, unhas quebradiças, queda de cabelo, inflamação da língua (glossite), entre outros sintomas a depender da causa da anemia.
Fonte: Prelo Comunicação