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Previna-se das DST´s no Carnaval

Nos últimos anos, houve um aumento considerável das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). Mais de 1 milhão de pessoas entre 15 e 49 anos contraem DST’s curáveis todos os dias, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Por isso, nesta época, é importante alertar sobre a prevenção das DST´s no Carnaval e o risco do sexo sem preservativo. As DST’s são causadas por vários agentes, e transmitidas principalmente por contato sexual sem camisinha. A ginecologista, Dra. Gisele Vissoci, indica um dos motivos desse aumento. “As razões do aumento podem ser atribuídas à maior liberdade sexual, que não deve ser confundida com libertinagem. A liberdade sexual é importante, mas deve ser vivida com responsabilidade”, aponta a ginecologista.

As faixas etárias de maior risco se encontram na população jovem, mas a ginecologista aponta outra faixa etária de risco elevado também. “Nos últimos anos, tem se observado o aumento da incidência em pessoas da terceira idade que estão no início de novos relacionamentos, e devido á idade, acreditam não haver mais a possibilidade de transmissão”, explica a ginecologista.

Muitas dessas doenças são silenciosas e levam meses ou até anos para apresentar os primeiros sintomas. No Brasil, as principais DSTs são o HIV, a sífilis e a hepatite B. “No geral, essas doenças provocam pequenas lesões, inflamações, verrugas ou secreções nos órgãos. As hepatites virais podem evoluir para uma cirrose ou câncer e podem levar até a morte. É preciso estar sempre atento a qualquer alteração”, afirma a ginecologista.

Prevenção das DST´s no Carnaval

As doenças sexualmente transmissíveis, como o nome já diz, são transmitidas pelo contato sexual, mas esse não é o único modo. “As DSTs em 99% das vezes, são transmitidas através de relações sexuais, mas muitas vezes o simples contato íntimo de genitália pode transmitir doenças”, afirma a ginecologista.

Para se prevenir das DST´s no Carnaval e em outros momentos da vida, existem várias maneiras, como “o uso de preservativos, e para algumas, como o HPV e a hepatite B, é importante que se faça também a vacinação”, alerta a Dra. Gisele.

Fonte: Kompleta Comunicação