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Microencapsulação de fungicida que prolonga duração dos alimentos é desenvolvida na UFU

Posted on 9 de janeiro de 2019

Pesquisa de mestrado foi a primeira defendida do Campus Patos de Minas

O uso excessivo de agrotóxicos nos alimentos tem gerado diversos problemas ambientais e mudanças no ecossistema. De acordo com o dossiê da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), realizado em conjunto com o Ministério da Saúde, 64% dos alimentos no Brasil estavam contaminados por produtos químicos em 2013. Todavia, existem métodos alternativos que visam à sustentabilidade e que podem ser empregados para o controle de pragas e doenças em plantações de alimentos.

Em busca de uma solução alternativa para a contenção microbiológica na agricultura, a mestranda Alinne Brandão Braga, orientada pelo professor Eloízio Júlio Ribeiro, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Alimentos, da Faculdade Engenharia Química, da Universidade Federal de Uberlândia – Campus Patos de Minas (PPGEA/FEQ/UFU), pesquisou o método de microencapsulação do fungicida Trichoderma asperellum, com o objetivo de prolongar a vida útil dos alimentos.

A dissertação intitulada “Microencapsulação de conídios de Trichoderma asperellum por spray drying para produção de fungicida microbiológico” foi a primeira defendida em um mestrado do Campus Patos de Minas da UFU. A defesa ocorreu no dia 18/12, no Auditório do Prédio Pavonianos em Patos de Minas.

A demanda

A ideia do estudo surgiu da necessidade de se obter maior vida de prateleira e estabilidade para os produtos à base do Trichoderma asperellum, um fungo que, além de apresentar potencial de crescimento vegetal, é utilizado mundialmente para o controle de fitopatógeno – organismo que transmite alguma doença ou causa problema infeccioso em plantas.

Porém, os produtos formulados com Trichoderma apresentam pouca durabilidade e viabilidade do agente biológico durante o armazenamento e aplicação no campo. Como alternativa, Brandão utilizou o processo de microencapsulação, que fornece uma barreira física entre os conídios – esporos responsáveis pela reprodução de alguns fungos -, e outros componentes do meio externo, como umidade, oxigênio e calor, que afetam a estabilidade da soja, milho, café, feijão, cana-de-açúcar e algodão, além de frutas como tomate, melão e uva.

“A maior motivação foi aplicar uma metodologia capaz de favorecer a produção e o armazenamento de fungicidas microbiológicos, uma vez que a população mundial está cada vez mais preocupada com o meio ambiente e com a pureza dos alimentos”, conta a pesquisadora.

O experimento

Para isso, o primeiro passo foi realizar uma seleção, seguida de uma caracterização dos diferentes tipos de agentes protetores e aplicá-los no processo de microencapsulação por spray drying, a fim de identificar um agente encapsulante com potencial. Após a seleção do melhor material, foi necessário otimizar e validar modelos estatísticos para representar o processo de microencapsulação dos conídios.

Posteriormente, as micropartículas produzidas foram caracterizadas por testes de umidade, atividade de água, solubilidade em água, higroscopicidade, conídios viáveis (CV), percentual de sobrevivência dos conídios (SP), microscopia ótica, microscopia eletrônica de varredura (MEV) e distribuição do tamanho de partículas.

Por fim, durante um período de sete meses, foram comparados três produtos: os conídios microencapsulados, uma amostra controle e um produto comercial a base de Trichoderma, em relação à estabilidade das micropartículas desidratadas, por meio de isotermas de sorção de umidade ao longo do tempo.

Ao final do estudo, foi possível encontrar boas regiões com temperatura do ar de secagem e concentração do agente protetor para produção das micropartículas, sendo que os conídios apresentaram alta viabilidade após 150 dias de armazenamento a 4°C. “Os resultados demonstraram que os conídios microencapsulados podem ser uma alternativa para alcançar maior vida de prateleira e estabilidade para os produtos, almejando assim obter metodologias para a agricultura sustentável”, explica Brandão.

A pesquisa, realizada durante dois anos e sete meses, teve financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e Laboratório Farroupilha-Lallemand.

FONTE: Comunica UFU

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