O boletim de novembro mostra que o índice fechou em queda, no valor de -0,18% em relação ao mês de outubro
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da cidade de Uberlândia, foi disponibilizado nesta quarta-feira (12). Apresentado por Álvaro Fonseca, economista e pesquisador do Centro de Pesquisas Econômico-Sociais do Instituto de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal de Uberlândia (Cepes/IERI), responsável pelo levantamento de dados.
O boletim de novembro mostra que o índice fechou em queda, no valor de -0,18% em relação ao mês de outubro. O acontecimento se dá pela queda nos grupos de peso, principalmente nos transportes, onde os combustíveis tiveram baixa de 5%. O grupo de alimentação também apresentou leve queda, ficando em -0,4% em relação a outubro deste ano.
Na outra ponta, habitação teve um aumento, em que os aluguéis e taxas foram os responsáveis. Já o grupo de vestuário também teve um aumento puxado pelas roupas femininas.
Cesta básica e salário mínimo necessário
Os alimentos que compõem a cesta básica sofreram um aumento de 5,38% no mês novembro em relação ao mês anterior. Com o reajuste, o consumidor uberlandense precisa desembolsar R$ 370 para conseguir adquirir todos os produtos. O gasto subiu com alimentos como o tomate, batata e banana. Em contraponto, o feijão e leite tiveram queda.
O valor do salário mínimo necessário é calculado a partir do valor da cesta básica e toma como referência uma família composta por quatro pessoas. Assim, o valor mínimo para a manutenção de uma família em Uberlândia, no mês de novembro, foi de R$ 3.114,60; um valor mais de três vezes maior do que o salário mínimo oficial, de R$ 954,00.
Fonte: Comunica UFU