Segurança pública

Polícia Civil conclui inquérito sobre morte de motorista de aplicativo na RMBH

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu, na última semana, o inquérito policial que investigou a morte de um motorista de aplicativo, ocorrida no último Réveillon, em Vespasiano, Região Metropolitana. Dois suspeitos, de 18 e 19 anos, teriam sido os responsáveis pelo crime.

O delegado Thiago Araújo explica que as investigações tiveram início após o desaparecimento da vítima. “O motorista do aplicativo fez o último contato com a família na madrugada do dia 31 para o dia 1º, depois não entrou mais em contato. A mãe dele fez um boletim de ocorrência sobre desaparecimento no dia 1º”, relata.

O corpo da vítima foi localizado no dia 2 de janeiro, em cima de sacos de lixo e com as mãos e as pernas amarradas. Além disso, o motorista ainda estava com um corte profundo na região do pescoço e os olhos perfurados. Segundo apurado, a dupla matou a vítima com golpes de faca e levou dinheiro, celular e outros pertences do motorista.

O suspeito de 18 anos confessou o crime alegando que cometeram o assalto, e o indivíduo de 19 anos foi quem decidiu matar a vítima. “Supondo que a vítima poderia reconhecê-lo futuramente, caso noticiasse o crime para a polícia, ele não queria retornar para a cadeia e, por isso, matou a vítima”, conta o delegado.

Araújo ainda explica que, conforme apontam as investigações, a corrida foi solicitada pelo celular da mãe do suspeito de 18 anos. “Ele pediu a corrida pelo celular da mãe. Quando o motorista chegou na localidade, entrou junto com seu comparsa e efetuaram a corrida até determinado ponto. Eles finalizaram a corrida pelo celular da vítima dando a entender que a corrida tinha sido finalizada. Essa informação não é verdadeira porque o GPS do celular continua ligado e ele leva até o local onde o veículo foi abandonado e a vítima encontrada”, detalha.

Os suspeitos possuem diversas passagens pela polícia, desde adolescentes, por vários crimes, como furto, roubo e tráfico de drogas. Já o motorista do aplicativo não tinha antecedentes criminais. “A vítima era realmente conhecido como um bom filho, um bom trabalhador, uma pessoa sem qualquer ligação com a polícia”, reforça o delegado.

As investigações foram realizadas pela 3ª Delegacia de Polícia Civil em Vespasiano.

Fonte/ Crédito de imagem: PCMG