Cooperação entre a equipe e paciente tem mostrado resultados acima do esperado.
No dia 14 de novembro é comemorado o Dia Mundial da Diabetes. A data que marca o aniversário de Frederick Banting, descobridor da insulina em 1921, tornou-se oficial em 2007 pela Organização das Nações Unidas.
Segundo o Ministério da Saúde, o número de brasileiros com diabetes cresceu cerca de 61,8% nos últimos 10 anos. O levantamento, que vai de 2006 a 2016, mostra, também, que o índice da doença é maior nas mulheres (9,9%) do que nos homens (7,8%).
Diante disso, a Missão Sal da Terra implantou em seu sistema o Projeto de Atenção Contínua e Autocuidado Apoiado. A ação busca a promoção do paciente como protagonista do seu cuidado, no qual ele tem o apoio e incentivo da equipe. Um dos objetivos que se pretende atingir no Autocuidado Apoiado é a contribuição para a qualidade de vida dos pacientes acometidos pela Hipertensão Arterial Sistêmica e/ou Diabete Mellitus, bem como evitar possíveis complicações em virtude da sua condição crônica através da prática de educação em saúde.
O projeto conta com a participação de vários profissionais: médico generalista, médico especialista (cardiologista, endocrinologista e oftalmologista), enfermeira, nutricionista, educador físico, psicólogo, assistente social, agente comunitário de saúde na qual elabora-se um plano de cuidados para esses pacientes.
As metas contratualizadas com os pacientes são acompanhadas pelos agentes de saúde e os resultados, geralmente, são observados já nos três primeiros meses.
Como é o caso de Lívia Mara Bernardes Mello. Ela convive com diabetes há alguns anos e já passou por complicações na saúde antes de começar a fazer o acompanhamento no projeto, mas já sentiu os resultados positivos logo no começo. “Eu tive a honra e o privilégio de ser convidada para esse projeto que foi muito importante para mim, no dia que fui atendida pela primeira vez eu me senti uma princesa por conta da dedicação dos profissionais comigo e isso e contagiante porque se você se sente bem, você consegue mudar a vida de quem está por perto,” afirma Lívia.
O caso mais expressivo do projeto realizado na UBSF do Santa Luiza é do paciente Marcos Machado. Quando ele começou o tratamento, estava num quadro preocupante do diabetes, inclusive com a visão começando a ser acometida.
Com o Autocuidado Apoiado e a força de vontade do paciente, Marcos conseguiu melhorar seu quadro em 90%. “Mudei hábitos e praticamente toda minha vida para que eu tivesse uma oportunidade de reverter ou amenizar o quadro. Minha primeira preocupação foi como tratar o meu quadro e eles (médicos) me atenderam plenamente e hoje estou praticamente curado”, finaliza o paciente.
Prelo Comunicação