Apesar de ações permanentes, colaboração da população é essencial para eficiência dos trabalhos
Seis toneladas. Essa é a quantidade de resíduos que chega a ser retirada em apenas um dia de limpeza em bueiros e bocas de lobo de Uberlândia. Um trabalho permanente, que integra uma das diversas frentes de trabalho da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbanístico. Com foco na prevenção, todas as ações são intensificadas nos momentos que antecedem o período chuvoso. Um esforço que não diminui a importância do papel do cidadão para garantir a eficiência dos serviços.
Descartar lixo em locais adequados, realizar plantios de árvores em espaços apropriados e manter terrenos baldios cercados, com as devidas condições de limpeza e conservação são condutas que, além de determinadas por lei, devem fazer parte da rotina diária de toda a população. Somente em 2018, 20,5 mil bueiros e bocas de lobo foram higienizados, um índice que se aproxima do total realizado em 2017, quando 25 mil foram limpos.
Saúde pública
Outro grande desafio é para que donos de terrenos vagos sigam as regras do Código de Posturas do Município. De acordo com a lei municipal 10.741, de abril de 2011, cabe aos responsáveis pelas áreas cercar e manter seus imóveis capinados, drenados e em perfeito estado de limpeza e conservação. A falta deste compromisso, segundo o assessor de Serviços Urbanos do Município, Mário Faria, além de prejudicar o proprietário, pode provocar impactos na qualidade de vida de toda a população.
“De janeiro a setembro de 2017, retiramos 100 mil toneladas de resíduos dos Ecopontos e pontos críticos do município. Em 2018, já estamos com 105 mil toneladas e a tendência é aumentar. São locais que são transformados em depósitos de lixo e isso prejudica toda a população. É um problema de saúde pública, que é refletido posteriormente no bem-estar da população. Precisamos que a comunidade faça a sua parte da melhor forma possível, que é não descartar o lixo em locais inadequados. É algo simples, mas que pode provocar conseqüências diversas”, afirmou.
Coleta de lixo em novo horário
Recentemente, passou a valer o novo cronograma para a realização da coleta de lixo convencional em 15 bairros. Diante disso, o Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) reforça para que a comunidade fique atenta, depositando resíduos na lixeira somente na data e no horário em que o caminhão passar e impedindo, assim, que os materiais se desloquem para a via pública durante as chuvas. A readequação não afetou a prestação do serviço e foi pensada para melhorar ainda mais a logística. Para conferir todas as mudanças, clique aqui.
Cidade mais verde
Outra linha de trabalho desenvolvida pela Secretaria de Meio Ambiente se remete aos trabalhos de recuperação de áreas verdes, prevenção de impactos e reflorestamento do município, para tornar a cidade ainda verde. Na última sexta-feira (19), 500 mudas foram plantadas no Córrego Bons Olhos, pela segunda etapa dos serviços de revitalização de parques lineares, áreas de preservação permanente e encostas. Todas as sementes foram germinadas no Horto Municipal.
“Apenas em 2018, plantamos 1,6 mil árvores na cidade e nossa meta é acrescentar mais três mil a esse número até o fim do ano. Estamos fazendo a nossa parte, de forma sustentável e organizada, e a população também pode fazer a sua. Para isso, contamos com uma equipe de profissionais do Horto Municipal para orientá-los, onde aumentamos a capacidade produtiva em 20%. Estamos com várias parcerias, que propiciarão um salto de 100 para quase 200 mil mudas produzidas nos próximos anos”, adiantou o assessor Anderson Alves de Paula.
Ação preventiva
Ainda segundo o assessor, são essas orientações repassadas no Horto Municipal que minimizarão possíveis impactos no futuro por queda de árvores eventualmente plantadas em locais inadequados para cada espécie. “Muitas vezes, uma árvore pode aparentar estar saudável, mas por dentro está podre. Por isso, contamos com uma equipe técnica especializada, de gente que convive diariamente e que se capacitou para este serviço. Não se pode plantar um pé de tamarindo num canteiro central de uma avenida, por exemplo, isso causa risco tanto para a segurança das pessoas como para a saúde do arbusto. Árvore é vida, e se o morador deseja plantar, isso é muito bom, mas que procure as instruções do Horto antecipadamente”, completou Anderson.
Fonte: Secom PMU