Prefeitura reforça ações em parques e córregos do município
Situado no setor sul de Uberlândia, o Córrego Mogi abriga uma diversidade de espécies da flora, que dialoga com o perímetro urbano, no bairro Jardim Inconfidência. Para reforçar ainda mais a preservação do local e o contato com a natureza, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbanístico realiza uma série de serviços para que o espaço volte a fazer parte do cotidiano dos moradores.
Sob autorização do Codema (Conselho Municipal de Conservação e Defesa do Meio Ambiente), o trabalho mobiliza 40 profissionais da secretaria, que se uniram em diferentes frentes de serviços. As ações incluem roçagem, podas de árvores, recolhimento de lixo e entulhos, assim como retirada de massa verde, bambus, folhas e galhos secos, palhas e espécies invasoras. Um conjunto de fatores que permitirá ainda mais segurança, visibilidade e tranqüilidade àqueles que freqüentam o local.
“É um trabalho que não se restringe aos parques lineares, como também aos córregos do município, e tem sido muito gratificante. Muitos param para observar e agradecem o serviço, pois acabaram prejudicados pela falta de conscientização de outras pessoas. Estamos tendo um retorno muito positivo e queremos proporcionar uma nova opção de lazer e convivência com estas ações”, afirmou Tarcísio de Sousa Medeiros, diretor de parques e biodiversidade do Município.
Cronograma dos trabalhos
As ações iniciaram em junho deste ano. Desde então, contemplaram os parques lineares do Rio Uberabinha, Córrego do Carvão, Córrego Lagoinha, Córrego Liso e Parque Santa Luzia. O próximo destino será o Córrego do Óleo, onde os trabalhos devem iniciar na próxima semana. Ao todo, 13 trechos de parques e córregos serão beneficiados com a iniciativa.
Combate às queimadas
Outro diferencial do serviço é o fortalecimento à Campanha de Prevenção às Queimadas (clique aqui), encabeçada pela Prefeitura de Uberlândia, em parceria com diversos órgãos e entidades, com a retirada de itens que podem desencadear incêndios na vegetação seca.
“É preciso fazer com que as pessoas entendam qual sua responsabilidade nesse processo, já que as queimadas prejudicam o meio ambiente e a própria população. A fuligem, a fumaça, todo esse malefício que nos afeta reflete diretamente no bem-estar de todos”, ressaltou o assessor técnico da secretaria de Meio Ambiente, Anderson Alves de Paula.
Impactos no ecossistema
A atenção para o descarte irregular decorre muito da quantidade de focos de incêndio nesse período do ano. Assim, bitucas de cigarros, fósforos, papéis, vidros e espelhos podem iniciar queimadas na vegetação seca, se alastrando de forma ainda mais rápida. Além disso, o fogo também pode causar impactos na fauna, atingindo animais em seu habitat natural, além de prejudicar a saúde pública, uma vez que a fuligem gerada afeta diretamente o sistema respiratório.
Não provoque queimadas! Em caso de incêndio, ligue 193 (Corpo de Bombeiros), 190 (Polícia Militar) ou 199 (Defesa Civil).
Secom / PMU