A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou, na quarta-feira (7/12), a segunda fase da operação Cisvalegran e cumpriu nove mandados de busca e apreensão em imóveis de investigados por desvios de verbas na área da Saúde e lavagem de dinheiro.
Entenda o caso
O inquérito policial foi instaurado em decorrência de desdobramento de investigações anteriores. Conforme consta nos autos, os investigados frustravam ou fraudavam com o intuito de obter para si ou para outrem vantagem decorrente da adjudicação do objeto da licitação, o caráter competitivo do processo licitatório, junto ao Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Rio Grande (Cisvalegran).
Segundo apurado os investigados, em anuência de desígnios com colaboradores do consórcio, beneficiaram ilicitamente empresas em processos licitatórios, mediante a obtenção de vantagens indevidas. Consta ainda que prestadores de serviços na área da saúde, junto ao Mário Palmério Hospital Universitário (MPHU), se beneficiaram ilicitamente do recebimento de recursos públicos do consórcio, mediante a participação de ex-colaboradores do MPHU.
Os elementos informativos colacionados aos autos demonstram as práticas de crimes de tráfico de influência, peculato-desvio, associação criminosa para a prática de ilícitos penais, falsidade ideológica, frustrar ou fraudar o caráter competitivo do processo licitatório.
Durante a operação foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão, sendo apreendidos documentos e vários dispositivos móveis (celular/tablet/notebook) dos investigados. Também foi procedido judicialmente o sequestro e bloqueio de valores dos investigados, de aproximadamente R$ 625 mil.
A ação contou com a participação de 34 policiais civis. e as investigações prosseguem.
Fonte: polícia civil de Minas Gerais