Resumo das últimas ocorrências em Uberlândia-MG
Tentativa de homicídio na represa
A guarnição da Polícia Militar (PMMG), recebeu uma denúncia, via Centro de Operações (Copom) informando que algumas mulheres estavam pedindo socorro alegando terem sido alvos de disparos de arma de fogo, em uma estrada vicinal. Para facilitar o socorro, elas enviaram a localização, através do aplicativo whatsapp. Através da mensagem, compareceram as coordenadas geográficas, onde fizeram contato com as testemunhas que relataram que:
Desde ao anoitecer , no dia anterior, duas delas, que são um casal, juntamente com outra testemunha e a vítima (30 anos), que estão tendo um caso amoroso, estavam fazendo o uso de bebida alcoólica em um bar localizado no bairro Vila Marielza, em Uberlândia-MG. Enquanto estavam no bar, um homem de 54 anos chegou em uma motocicleta e começou a conversar com eles, pois já era amigo da vítima. Após conversarem, o autor convidou todos para irem até a chácara, onde ele é caseiro, com o intuito de usarem a represa no dia seguinte. Por volta das 10hs da manhã do dia 15, desceram para a represa, que fica a cerca de 500 metros da casa. Em seguida, o autor voltou a sede da chácara dizendo que iria cuidar de alguns bezerros. Após uns 30 minutos, após a saída, ele retornou juntamente com um homem a cavalo, que estava na posse de uma espingarda. Rapidamente, o autor/anfitrião pegou a espingarda que e disse para a vítima: “você acha que eu não sou homem não??”, disparando um tiro em direção dela. A mulher correu, se embrenhando na mata e pulando na represa, na tentativa de sobreviver. O autor então, apontou a arma para as mulheres e mandou que peguem o carro e saíssem daquele local. Entretanto, segundo o Boletim de Ocorrência (BO), o autor advertiu as “convidadas” afirmando que se a vítima estiver dentro do carro, todas irão morrer juntas, porque ele iria vigiar. O autor saiu do local pela estrada que leva até a residência, acompanhado do homem a cavalo. Assim que a vítima percebeu que o autor havia saído do local, saiu de dentro da represa, onde estava escondida. Neste momento as testemunhas perceberam que a mulher estava baleada em ambos os braços e sangrando muito. Mesmo assim, tentaram sair do local, utilizando o veículo VW Fox, cor prata, de propriedade da vítima, porém nenhuma delas conseguiu conduzir o carro. Durante a tentativa, bateram em uma árvore pequena e decidiram se embrenhar na mata, até um ponto mais alto e seguro para pedir ajuda. Foi neste momento que conseguiram ligar 190. As testemunhas conduziram os policiais até o local que foi cometido o crime. Assim que a guarnição se aproximou do local, conseguiram visualizar a mulher ao lado do carro, toda ensanguentada e com sinais visíveis de disparos de arma de fogo em ambos os braços, sendo que o ferimento no braço esquerdo apresentava maior gravidade, com fratura exposta. A vítima foi socorrida e encaminhada ao Pronto Socorro da Universidade Federal de Uberlândia (PS-UFU). Os militares receberam a informação, da equipe medica, de que a vítima foi estabilizada e seria levado ao Centro Cirúrgico. Após ter sido atendida e retomar as condições psicológicas, a vítima confirmou todos os relatos das
testemunhas e acrescentou que conhece o autor há muitos anos; que nunca havia tido problemas de relacionamento com ele. Entretanto, nesta data, enquanto estavam próximo a represa teve uma discussão breve com
ele devido a discordância de ambos no uso de um papelote de cocaína; que as testemunhas não presenciaram essa discordância e sequer sabiam que eles estavam usando drogas; que não conhece o indivíduo que estava no cavalo.
Ao serem questionados a vítima e as testemunhas disseram que a intenção do suspeito era matar a mulher, que só não obteve êxito porque ela se escondeu na mata e na represa. A PMMG realizou diligência na casa do autor, sede da chácara, local que as testemunhas apontaram como a residência em que jantaram. A casa estava aberta, contudo o autor não estava no local. Durante o trajeto do local do crime até a sede da fazenda, foi localizado próximo a uma porteira uma sacola plástica com cinco cartuchos intactos, calibre .20, marca CBC, possivelmente cartuchos da arma utilizada no crime. O perito compareceu ao local e realizou os trabalhos periciais. O carro da vítima foi removido ao pátio. Segue o rastreamento com o intuito de localizar o autor.
Roubo no bairro Lídice
Ocorrência na Rua Eduardo de Oliveira, no bairro Lídice, em Uberlândia-MG, contou com a presença dos militares do 17º Batalhão da Polícia Militar (BPM). A vítima, uma pessoa de 56 anos relatou que estava estacionando o veículo Onix, cor cinza no endereço citado quando um homem o abordou. Ele estava, segundo a vítima, portanto uma pistola, cor prata e mandou que a vítima saísse o carro. No mesmo instante outro indivíduo abriu a porta do passageiro dizendo ” perdeu,perdeu”… Entraram no veículo e fugiram pela Rua Machado de Assis, sentido Avenida Rondon Pacheco. O autor armado, é moreno, alto, magro trajando boné e tatuagem no braço direito. A vítima não soube repassar mais dados dos autores. Seguem diligencias.
Tráfico no bairro Canaã
Viaturas da Polícia Militar (PMMG) estavam em patrulhamento ostensivo, na noite desta segunda-feira, no Jardim Canaã, quando ao circularem nas imediações das ruas Sião e Lídia, os militares viram dois indivíduos na esquina. Até aí, tudo normal, a não ser que quando um deles percebeu a aproximação da VP, contou até 10 e “perna para que te quero”, num pinote, saiu correndo. O “retardatário” ficou para trás e foi abordado. Sem a menor cerimônia, o abordado nem tentou esconder a bucha de maconha que estava com ele, inclusive disse aos PMs que tinha acabo de adquirir do “pernalonga fugitivo” e pagou “cincão-via pix” para a conta do vendedor. Os cincão ele perdeu, já que a maconha foi recolhida e ainda passou a “vergoinha” de ter sido entregue ao pai pelos policiais. Dando sequência ao trabalho da PM, era hora de ir atrás do “perninha de ciriema”. A VP continuou circulando no bairro e ao chegarem na Avenida Jerusalém avistaram o sujeito, agora tranquilo, caminhando pela calçada como um “anjinho de asa quebrada”. Aí, não deu para “dar o perdido” e foi abordado devidamente como manda a Lei. E para a surpresa de ninguém, ele foi identificado, tem 30 anos, já havia sido preso dias antes no mesmo local de onde fugiu e pasmem, pelo mesmo crime: tráfico de drogas. Agora, mesmo assim, o cidadão ainda tentou dar “o migué”: ao se aproximarem do sujeito, os policiais perceberam que ele havia colocado algo na boca. Durante a busca pessoal, foram encontradas no bolso da bermuda que ele vestia, duas buchas de maconha, acondicionadas em saquinhos ziplock e eram idênticos ao saquinho encontrado na posse “di menor”. Além disso ainda localizaram diversas cédulas de dinheiro de valores variados e duas moedas, totalizando R$58,05 e também um aparelho celular. Interessante que a atenção dos militares é tão importante, para preservar o bem-estar físico do abordado, que eles ficaram preocupados com a boca do cidadão. De um lado parecia que havia uma íngua ou um certo inchaço. Em virtude disso, os militares indagaram se ele estaria com dor de dente, já que era notório o volume desproporcional. O homem negou que não tinha absolutamente nada e ainda fez movimentos rápidos com a boca, como se estivesse engolindo algo. Ao receber voz de prisão em flagrante delito pelo crime de tráfico de drogas, ele se opôs às ordens legais dos militares de colocar as mãos para trás do corpo para que fosse algemado em segurança. Para isso o “amostradinho birrento” travou os braços junto à lateral do corpo e começou a gritar. Para conseguir algemar o autor resistente passivo, os policiais precisaram conduzí-lo ao solo deitado, com a barriga para baixo, momento em que ele, não satisfeito, ficou se debatendo até que foi algemado. Não satisfeito, no momento de ser conduzido para o cofre da viatura, fez menção de fuga, de novo e foi necessário que a PM fizesse uso de ações para contenção do homem de trinta anos, até que estivesse seguro no cofre da viatura policial. Os materiais ilícitos e relacionados foram apreendidos e encaminhados à Delegacia de Plantão da Polícia Civil (PCMG), juntamente com o autor preso. Ele passou por atendimento médico na UAI do bairro Planalto.
Por Cássia Bomfim
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