Vixi: comprar o que não pode ser vendido é crime e tem nome: receptação
Manhã de quinta-feira (16), na Praça João Jorge Cury, no bairro Roosevelt que poderia ser tranquila, se não fosse por um detalhe: uma motocicleta “comprada” na base da “vantagem financeira ou…” Tudo começou quando as guarnições da Polícia Militar (PMMG) foram dispostas de forma estratégica, nas subáreas dos bairros Roosevelt e Oswaldo Resende, abordaram um casal que, tranquilamente, transitava com uma motocicleta Honda XRE, mas por trás deste passeio comum, havia algo suspeito. Os militares, pararam o rapaz que pilotava a “possante”, solicitaram documentação e a atmosfera do ar matinal ficou densa. O rapaz informou aos policiais que “blá…blá…blá, ou seja, não falar “lé com cré” de forma real, mas alegou que teria comprado a referida motocicleta de um “conhecido”, pagando o valor de R$7.500. O intrigante é que o “dono” do veículo não sabia informar o nome e a localização do “vendedor”. Devido as informações não terem sido consistentes, a PM convidou o casal para irem até a residência do mesmo. Já no domicílio, foi localizado, dentro de uma mochila de propriedade do rapaz, uma chave tipo “mixa”, usualmente utilizada para prática de furto de motocicletas, utilizando muita destreza e habilidade usual do infrator. Mediante a situação foi dado voz de prisão a ele e apreensão da motocicleta. Em seguida, como medida profilática, o homem foi encaminhado para a Unidade de Atendimento de Saúde do bairro Roosevelt e em seguida para a Delegacia de Plantão.
Por Cassia Bomfim
Imagem meramente ilustrativa