Hospital Santa Genoveva conscientiza sobre doença que atinge quase meio milhão de pessoas no Brasil
Comemorado anualmente em 13 de setembro, o Dia Mundial da Sepse tem o objetivo de alertar e informar sobre uma das doenças que mais mata no país.Conhecida antigamente como septicemia ou infecção no sangue, a sepse é uma resposta desregulada a uma infecção, levando a disfunção de órgãos.
Segundo o Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS), essa doença é uma das principais causadoras de custos em hospitais públicos e privados no país. Estima-se que no Brasil ocorra cerca de 400 mil casos por ano, com mais de 240 mil óbitos.
Para a infectologista e coordenadora do Serviço de Controle de Infecções Hospitalares do Hospital Santa Genoveva, Astrídia Fontes, a sepse, em estágios iniciais, pode ser confundida com outras doenças. “Se detectada tardiamente, os sintomas podem se agravar e levar à disfunção múltipla de órgãos e, consequentemente, à morte”, disse.
Ainda de acordo com o ILAS, pesquisas do Instituto apontam que 30 a 40% dos casos confirmados de Sepse acontecem em hospitais. Porém, cerca de 60 a 70% das pessoas desenvolvem a doença depois de serem contaminadas por vírus e bactérias, fora do ambiente hospitalar. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que ocorram 31 milhões de casos por ano, dos quais seis milhões chegam ao óbito.
“É preciso ressaltar que a Sepse é um problema de saúde mundial e, quando diagnosticada precocemente pode ter resposta rápida, por exemplo, com o uso de antibiótico adequado. Ela pode ser evitada com a rotina de higiene adequada das mãos e, também, com vacinas, que é uma das formas de prevenção”, finaliza a médica.
Prelo Comunicação