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Tecnologia assistiva: a ciência por trás do paradesporto

Episódio dessa semana do ‘Ciência ao Pé do Ouvido’ conversa com pesquisador do Cintesp.Br e com paratleta

Em agosto e setembro de 2021 aconteceram as Paralimpíadas: o maior evento esportivo para atletas de alto rendimento. A competição teve 22 modalidades, separadas de acordo com o grau e tipo de deficiência, podendo ser visual, intelectual e funcional.

Em 1948, Ludwig Guttmann organizou na Inglaterra uma competição esportiva que envolvia veteranos da Segunda Guerra Mundial com lesão na medula espinhal. Quatro anos mais tarde, os competidores da Holanda se uniram aos jogos e, assim, nasceu um movimento internacional. Isso fez com que jogos no estilo olímpico para atletas com deficiência fossem organizados pela primeira vez em Roma, em 1960.

Esses jogos só acontecem graças ao paradesporto, que são as manifestações da prática de algum esporte por uma pessoa com deficiência. Ele serve para democratizar o acesso ao esporte de qualidade, como forma de inclusão social, contribuindo para a efetivação dos direitos e construção da cidadania de pessoas com deficiência.

Em março desse ano, o Cintesp.Br lançou inovações em tecnologia assistiva na cidade de Uberlândia. (Foto: Alexandre Costa)

A cidade de Uberlândia (MG) é referência quando o assunto é paradesporto. Isso graças a uma rede colaborativa que envolve instituições públicas, privadas, associações de classe e o Centro Brasileiro de Referência em Inovações Tecnológicas para Esportes Paralímpicos (Cintesp.Br) vinculado à Universidade Federal de Uberlândia (UFU). O Centro se destaca no país pelos resultados de suas pesquisas voltadas a pessoas com deficiência, com mobilidade reduzida e com doenças raras.

No episódio #64 do Ciência ao Pé do Ouvido, os jornalistas Túlio Daniel e Cristiane de Paula conversaram com Lucas Cardoso, pesquisador do Cintesp.Br/UFU e com Fabiana Fernandes, paratleta de arremesso, sobre paradesporto e a ciência que envolve esse meio.

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Fonte: Portal comunica UFU