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Quando o amar não é Amor

Livro aborda violência contra a mulher no contexto cristão

Uma pesquisa da Universidade Presbiteriana Mackenzie descobriu que 40% das mulheres que se declaram vítimas de agressões físicas e verbais de seus maridos são evangélicas.

A surpresa não é maior do que a preocupação que existe sobre o contexto das agressões: muitas das vítimas dizem sentirem-se coagidas por seus líderes religiosos a não denunciarem seus maridos e aprendem que a permanência no ciclo da violência é fruto de fraqueza, pouca oração ou falta de fé.

O Livro “Quando o amar não é Amor”, publicado pela SalEditora em homenagem ao Mês Lilás, aborda essa problemática da violência contra a mulher no contexto cristão mostrando como conceitos religiosamente estabelecidos, muitos deles, socialmente reforçados, precisam ser revistos e abandonados. Como a igreja e comunidade devem ter uma posição ativa de enfrentamento contra a violência, estimulando a denúncia e o acolhimento das vítimas.

Mais que isso, o livro aponta um caminho de ressignificação possível para a mulher que se reconhece no ciclo de violência, uma ressignificação de si e da sua prática de amor, para que ela alcance, como o livro chama, o ambiente da paz.

Fonte: Prelo Comunicação