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Outubro Rosa além do exame: quando o corpo fala o que a alma silencia

Posted on 20 de outubro de 2025

Mais do que prevenção física, o movimento rosa é um convite à reconexão com o feminino. Na visão sistêmica, a psicóloga e terapeuta sistêmica Patrícia Naves Garcia explica como o autocuidado emocional impacta a saúde da mulher.

Uberlândia (MG) – O Outubro Rosa costuma ser lembrado como o mês da prevenção e da importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. Mas a psicóloga e terapeuta sistêmica Patrícia Naves Garcia, CEO do Instituto Patrícia Naves Garcia (IPNG), em Uberlândia-MG, propõe ampliar essa conversa: e se o câncer também refletisse emoções reprimidas, dores não elaboradas e padrões familiares que se repetem? E se, olhar para essas questões fosse um componente importante do tratamento e da prevenção?
“Costumo dizer que as emoções represam, empedram, se calcificam e viram um problema físico. Tudo o que não é trabalhado pode se transformar em adoecimento”, afirma Patrícia Naves Garcia, que complementa afirmando que o estresse, ansiedade e a depressão estão na raiz da maior parte dos adoecimentos. “Já existe esse olhar para a somatização e é importante entender que o enfrentamento, a qualidade de vida e a regulação emocional são imprescindíveis para o tratamento dos pacientes com câncer de mama ou qualquer outro tipo de câncer”, explica.
Segundo a terapeuta, embora ainda faltem estudos científicos robustos sobre o câncer de mama sob a ótica sistêmica, já é consenso que o estresse emocional, a ansiedade e a depressão afetam o equilíbrio biológico e imunológico do corpo. “O estresse interfere no eixo HPA — hipotálamo, pituitária e adrenal —, alterando o cortisol e gerando inflamações que fragilizam o organismo”, explica.
O feminino que se perdeu no fazer
Para Patrícia Naves Garcia, o estilo de vida das mulheres contemporâneas tem contribuído para um afastamento crescente do próprio feminino.
“Vivemos uma era em que a mulher acumula funções — mãe, profissional, provedora — e, nesse ritmo, esquece de si mesma. O corpo, então, passa a falar o que a alma cala. Muitas mulheres adoecem porque deixaram de se ouvir”, observa.
Ela ressalta que as dinâmicas familiares e as repetições entre gerações também merecem atenção: “Vemos famílias com mães, avós e filhas com o mesmo tipo de adoecimento. É um sintoma de que há algo sendo transmitido emocionalmente dentro daquele sistema”, pontua.
A Jornada da Heroína: o caminho de volta ao equilíbrio
Entre as várias ferramentas e conceitos, um dos mais usados no projeto Comunidade Feminina é a Jornada da Heroína, inspirada na obra de Maureen Murdock, discípula de Joseph Campbell, para trabalhar o processo de cura emocional e reconexão das mulheres.
A metodologia, desenvolvida no IPNG, propõe uma travessia por dez etapas, em que cada mulher identifica onde se encontra na própria história; da desconexão com o feminino ao reencontro com sua força interior.
“O sucesso, muitas vezes, é um sucesso fake. Ela chega ao topo, mas sente um vazio. É o chamado deserto da jornada; ou seja, o momento em que precisa parar e se reencontrar com o que realmente importa”, explica Patrícia Naves Garcia.
No IPNG, esse processo é vivenciado em grupos terapêuticos, como o projeto Comunidade Feminina, que promove uma imersão de dez semanas. “A cada etapa, as mulheres percebem como suas vivências impactam corpo, mente e emoções, e começam a se reorganizar internamente”, diz a terapeuta.
O próximo grupo do projeto Comunidade Feminina começará em novembro. Nele são utilizadas ferramentas específicas para que a pessoa identifique em que fase da jornada ela se encontra e perceba, ao longo do processo, todas as fases que ela atravessou, como atravessou e como isso pode impactar sua vida. “Temos exercícios específicos dentro de cada etapa. Já fizemos duas edições on-line, com encontros quinzenais.”
Cuidar de si é um ato de coragem
Neste Outubro Rosa, a psicóloga deixa um alerta que vai além da prevenção física: “Cuidem de si primeiro. Nosso lugar é de força. Se eu não estiver no meu lugar, eu vou adoecer. Para fortalecer o feminino, não é preciso enfraquecer o masculino, pois somos potências complementares.”
Ela reforça que o cuidado integral passa pelo que chama de “combo”: fé, medicina e terapia: “Tudo que chega ao corpo é reflexo de algo emocional. É preciso tratar as emoções, expressar o que se sente e buscar apoio. O corpo agradece quando a alma é ouvida.”

Sobre o Instituto Patrícia Naves Garcia (IPNG)
Com sede em Uberlândia (MG), o IPNG atua com formações e aperfeiçoamento de terapeutas, terapia sistêmica, grupos terapêuticos e desenvolvimento humano, promovendo jornadas de autoconhecimento e fortalecimento do feminino.

Margareth Castro

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