Encontrar os fatores que podem prejudicar a fertilidade do casal é um dos principais desafios da reprodução assistida. Apesar dos problemas que podem dificultar a concepção, individualizar o tratamento aumenta a probabilidade de gravidez. Existem várias alternativas para conseguir realizar esse desejo de crescer a família. As técnicas mais comuns são a inseminação artificial e a fertilização in vitro. Entenda como funciona cada procedimento:
A inseminação artificial consiste em diminuir o caminho percorrido pelos espermatozoides. Os espermatozoides são inseridos diretamente na cavidade uterina. Este procedimento é realizado de acordo com a ovulação da mulher.
Já a Fertilização In Vitro é realizada por duas metodologias diferentes: FIV convencional e ICSI (Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoide).
Na FIV convencional, técnica conhecida usualmente como “bebê de proveta”, onde a origem da vida inicia-se fora do corpo da futura mãe. Sendo assim, os espermatozoides são colocados no mesmo recipiente, para que haja a fecundação. O óvulo fertilizado é mantido em uma estufa, onde começa a ocorrer a divisão celular. Depois de formado o embrião é colocado diretamente no útero da mulher.
A ICSI é um procedimento semelhante ao FIV convencional, diferenciando-se no fato de que um único espermatozoide é injetado em cada óvulo. A técnica é utilizada especialmente nos casos de infertilidade masculina, quando a produção de espermatozoides é pequena, rara ou praticamente nula.
A Dra. Keila Maria Araújo é embriologista especialista em reprodução humana e realiza esse procedimento na Clínica Fecunda. De acordo com a especialista, as taxas de sucesso são altas, mas dependem de uma série de fatores. “É imprescindível que o casal passe por uma avaliação detalhada de um médico especialista em reprodução humana para realização de um diagnóstico preciso da causa da infertilidade, tornando assim maiores as chances de conseguir a tão desejada gravidez”, finaliza a especialista.