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Hapvida NotreDame Intermédica e USP firmam parceria para estudar a longevidade de pessoas centenárias no Brasil

Posted on 4 de fevereiro de 2025

Com 300 beneficiários com mais de um século de vida, a maior empresa de saúde do Brasil possui um robusto banco de dados e contribuirá para pesquisa que tem o apoio do CNPq e é liderada por pesquisadores da Universidade
A longevidade é caracterizada pela capacidade de se viver mais. No Brasil, diversos idosos vêm ultrapassando a marca dos 100 anos de vida. Muitos deles desfrutam de uma boa saúde, embora isso varie. Chegar a essa idade é uma conquista notável e envolve uma combinação de fatores biológicos, ambientais e comportamentais. Para identificar a influência da predisposição genética diante dessa realidade, o Instituto Internacional de Pesquisa e Educação (IPE) da Hapvida NotreDame Intermédica firmou uma parceria com o Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco da Universidade de São Paulo (USP).
“Possuímos um extenso banco de dados que abrange informações sobre a vida e a jornada de saúde de nove milhões de beneficiários de todas as idades. Nesse universo, identificamos mais de 300 indivíduos que têm 100 anos ou mais, conhecidos como centenários. Eles representam um grupo valioso. A sinergia entre a pesquisa e o atendimento médico contínuo oferece uma oportunidade única. Ao integrar as informações de saúde com a linha de estudo, podemos investigar como os fatores genéticos, o estilo de vida e os cuidados médicos influenciam a longevidade. Essa abordagem colaborativa tem o potencial de revelar descobertas significativas que podem transformar práticas de saúde e contribuir para o avanço de conhecimentos”, afirma Rodrigo Sardenberg, gerente médico nacional de pesquisa da Hapvida NotreDame Intermédica.
Em São Paulo, a Hapvida acompanha 25 pacientes com mais de 100 anos de idade. Eles são monitorados por uma equipe multiprofissional da rede e estão inclusos em linhas de cuidados, conforme indicação técnica e necessidade, focando em melhorar significativamente os desfechos em saúde. A partir dele, os pesquisadores podem ter acesso detalhado ao histórico de saúde desses centenários, bem como ao contexto clínico no qual eles são tratados. O acompanhamento contínuo e o registro detalhado oferecido pelo programa possibilitam uma conexão entre dados clínicos e genéticos, logo podem ajudar a identificar fatores específicos, como condições de saúde anteriores e tratamentos recebidos, influenciando a longevidade.
O estudo, que recebe o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), irá aprofundar o conhecimento sobre os processos biológicos que ocorrem durante o envelhecimento, a partir da posterior criação de um banco de dados genômicos com finalidade exclusiva de pesquisa.
“Queremos saber quais são e como agem esses genes que regulam o organismo desses idosos e contribuem para envelhecer sem grandes fragilidades”, explica a bióloga geneticista Mayana Zatz, coordenadora do Centro de Estudos do Genoma Humano e Células Tronco da USP.
Reconhecida internacionalmente pela sua excelência em pesquisa científica, principalmente nas áreas de genética e biologia molecular, a Universidade de São Paulo se destaca por seus laboratórios equipados com tecnologia de ponta. A USP conta com infraestruturas avançadas, incluindo bancos de dados extensos, recursos computacionais sofisticados e uma equipe altamente qualificada de pesquisadores. Esses elementos combinados prometem um ambiente de pesquisa de primeira linha, capaz de realizar investigações de alto nível e contribuir significativamente para avanços científicos no país.

Sabedoria em vida
Aos 100 anos e sete meses de vida, Margot Editha Rathsan Vries não deixa de fazer as cinco refeições por dia e mantém hábitos antigos, entre eles comer mingau de maisena misturado a um ovo, como a mãe costumava fazer. “Também como fatias de mamão e tomo xícara de leite com café com biscoitinhos. Consumo uma fruta antes do almoço. Nunca tomei remédio de uso contínuo e sou uma fábrica de fazer leucócitos”, revela.
Com uma memória impecável, inclusive para datas, a centenária participante do estudo vive com o filho e a nora em um apartamento em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo. Consegue ter certa independência, mas anda com um pouco de dificuldade após problemas no joelho e algumas quedas. Tem a audição comprometida e depende de ajuda para certas atividades. Há oito anos, perdeu a visão dos dois olhos após a descoberta de um glaucoma: “Minha maior tristeza”. Com o tempo, adaptou-se à condição e desenvolveu um excelente senso de localização e territorialidade não só em casa como fora dela.
Nasceu durante a Revolução de 1924. Filha de uma alemã e de um químico brasileiro, foi criada à base de leite de cabra. Teve sarampo, rubéola, coqueluche, tétano, escarlatina, retirou a vesícula e o apêndice, recuperou-se de uma fratura na bacia há dois anos e passou duas vezes pela covid-19 sem a necessidade de internação. Chegou a pesar 105 quilos e, ao longo de 95% de sua vida, esteve em sobrepeso. É empreendedora, já teve o próprio restaurante, e é mãe de quatro filhos. “Quando tenho insônia, peço pra Alexa colocar uma típica valsa vienense e me vejo dançando. Não é só um pra cá, outro pra lá. Não sou figurino de TV, sou de museu”, brinca.
Envelhecimento populacional
O aumento da expectativa de vida é uma tendência mundial, daí a importância da prevenção de doenças e do acesso aos mais inovadores e assertivos tratamentos. Em longo prazo, os resultados da pesquisa podem levar ao desenvolvimento de novos medicamentos, ao avanço das terapias gênicas e de intervenções nutricionais para um envelhecimento saudável.
Ao identificar os fatores genéticos e ambientais associados à longevidade, a pesquisa pode contribuir também para a criação de programas e políticas públicas que promovam a saúde e o bem-estar dos idosos.
“Um estudo desse porte e rigor científico leva à conscientização sobre a importância do envelhecimento com qualidade de vida. É fundamental incentivar a população a adotar hábitos mais saudáveis e a buscar acompanhamento médico regular”, conclui Sardenberg.
Sobre a Hapvida NotreDame Intermédica
Com 79 anos de experiência a partir das aquisições durante sua história no país, a Hapvida NotreDame Intermédica é hoje a maior empresa de saúde e odontologia da América Latina. A companhia, que possui mais de 69 mil colaboradores, atende quase 16 milhões de beneficiários de saúde e odontologia, tem à disposição a maior rede própria de atendimento com um sistema integrado que conecta as unidades das cinco regiões do país.
Todo o aparato foi construído a partir de uma visão abrangente e integrada, voltada ao cuidado da saúde por meio de 87 hospitais, 77 prontos atendimentos, 341 clínicas médicas e 291 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial, além de unidades especificamente voltadas ao cuidado preventivo e crônico. Dessa combinação de negócios, apoiada em qualidade médica e inovação, resulta uma empresa com os melhores recursos humanos e tecnológicos para os seus clientes.

Érica Magalhães Assessora de Imprensa

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