Com o objetivo de detectar a ingestão ou exposição às substâncias tóxicas, intoxicantes e/ou drogas, o exame toxicológico passou a ser exigido para a renovação da habilitação de motoristas profissionais, portadores da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias C, D e E.
Utilizando tecnologia capaz de detectar o uso de substâncias psicoativas retroativas a, no mínimo 90 dias, o exame pode ser realizado com apenas alguns fios de cabelo e deve ser feito periodicamente e na admissão ou desligamento de empresas. Mas, engana-se quem pensa que tal exame deva ser feito apenas por motoristas. Candidatos a vagas em alguns concursos públicos, também, como: Polícia Rodoviária, Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Guarda Municipal e Bombeiros Militares.
Para o gerente de relacionamentos e negócios do laboratório BioGenetics, Walter Santos Júnior, a parceria do laboratório com o Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas do Triângulo Mineiro (Settrim), é importante para divulgar a qualidade do exame, prevenindo prejuízos futuros aos motoristas e às empresas. “Caso o motorista não faça o teste e for pego por alguma fiscalização ou blitz, ele pode ser obrigado a ficar até três meses sem dirigir, até que um outro exame dê negativo. Essa consequência afeta a fonte de renda, prejudicando toda a família”, acredita Walter.
Outras punições são possíveis para quem descumpre a lei do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), como a suspensão da CNH, recolhimento do veículo e, ainda, pagamento de multa.
De acordo com a gerente geral do laboratório BioGenetics, Stella Maria Garcia de Oliveira, nem todo motorista faz uso de substâncias psicoativas nas estradas, mas a realização do exame toxicológico protege a vida dele e de terceiros. “Neste cenário de crise que estamos, ser um diferencial em relação à maioria e mostrando-se comprometido com a segurança, é um atributo de peso na hora de conseguir um emprego”, acredita Stella.
Em vigor há mais de dois anos, a lei do exame toxicológico foca, também, no motorista e nas condições de trabalho em que são submetidos.
Segundo o presidente do Settrim, Abud Cecílio, a obrigatoriedade do exame contribui para que a segurança seja garantida nas estradas e que vidas sejam preservadas. “Escolher dirigir quando se está sob efeito de substâncias psicoativas, vai muito além de descumprir uma lei. Isso tem a ver com proteger a própria vida e, também a vida de outras pessoas que estão na estrada”, acredita o presidente.
“O motorista que faz o exame toxicológico demonstra talento e eficiência profissional, além de muito mais credibilidade para poder transportar as cargas e mercadorias de valor pelas estradas do Brasil”, finaliza Abud Cecílio.
Fonte: Prelo Comunicação