Porque alguns indivíduos tem horror ao verbo intransitivo: trabalhar e gostam tanto de gastar e usar o que não fez nenhum esforço para “ter”…
Temos, muitas vezes, que fazer este questionamento porque a sociedade é apontada como “culpada” por existirem estas vítimas, mas será mesmo? Enfim, a Polícia Militar (PMMG) foi acionada, via Copom-190, por volta das 7h de segunda-feira (06). A solicitante informou que um vizinho ligou preocupado porque que a casa, em Uberlândia-MG, de propriedade do filho dela foi arrombada durante o período da madrugada. Uma equipe da PM foi para o local e constataram que indivíduos não identificados, após pularem o muro da residência, possivelmente pelos fundos, entraram na casa, que deveria ser o local mais seguro de qualquer pessoa de bem, inviolável e “fizeram a limpa”. Os ladrões levaram o veículo Chevrolet/s10 LTZ de cor prata, uma televisão marca Samsung de 65 polegadas, uma caixa de som JBL Paraty 1000 wats, uma caixa de som Bombox, 02 bolsas da marca Gucci, joias diversas, um notebook marca Acer e outros materiais. Durante as diligências, os militares pesquisaram a placa do veículo furtado e constataram que saiu da cidade de Nova Ponte-MG as 02:14:55, posteriormente passou pelo pedágio sentido a cidade de Uberaba-MG as 02:27:12 e entrou em uma estrada vicinal que dá acesso a Uberlândia. Inclusive é uma estrada que os bandidos, “vítimas da sociedade para alguns”, tem usado como rota de fuga para não passarem pela rodovia 452, neste caso ficam livres da fiscalização. No dia 27/12/2024 ocorreu um furto com os mesmos modus operandi, onde os suspeitos também foram para Uberlândia. Os marginais usaram a mesma rota. No dia foi alertado, por algumas informações, que o autor do furto é um indivíduo conhecido nos meios policiais pela prática de furtos de maior proporção e tráfico de drogas. Os militares foram na residência dele após a informação recebida, mas ela já havia sumido. Houve até comentários e mais relatos de que o sujeito havia se afugentado no mato após ficar sabendo que estavam procurando por ele. Seguem diligências para localização dos suspeitos. Enquanto isso, os parâmetros só aumentam e tanto as forças de segurança e a comunidade ordeira, verdadeira trabalhadora pujante, fica à mercê de muitos que sequer são afetados.
Por Cássia Bomfim
Imagem meramente ilustrativa