Entre os dias 1º (primeiro) de maio e 1º (primeiro) de junho, o Sindicato dos Comercio de Uberlândia – Sindicomércio Uberlândia em parceria com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais – Fecomércio Minas, realizaram uma pesquisa junto aos comerciantes que mantém seus empreendimentos localizados na avenida Segismundo Pereira entre os bairro Santa Mônica e Novo Mundo, para saber quais foram os transtornos causados pela construção do corredor central destinado ao atendimento do transporte público, que até o momento, encontra-se inacabada.
A pesquisa realizada contou com a colaboração de 94 comerciantes situados ao longo de toda a avenida Segismundo Pereira. Dentre as principais reclamações, 96,1% dos entrevistados citaram a sujeira no estabelecimento por conta do pó causado pelas perfurações, esses mesmos 96,1% relataram sobre a dificuldade de acesso às lojas, uma vez que algumas travessias foram fechadas e algumas ruas tiveram a inversão do fluxo, dificultando o acesso e também a área de carga e descarga das empresas.
Em 93,4% das empresas houveram reduções no número de clientes, acarretando uma queda de faturamento em 89,5% das empresas com média de queda em torno dos 30%. Devido aos dados apresentados, alguns empresários perceberam uma desvalorização imobiliária na região. Ainda de acordo com a pesquisa, 88,2% dos empresários não acreditam que, mesmo depois de finalizada a obra, haverá benefícios para o comércio da região. Cabe ressaltar que, 87,4% das empresas entrevistadas afirmaram não terem tido nenhum contato ou diálogo por parte da prefeitura municipal.
Em suma, os prejuízos relacionados às mudanças na avenida são vários, principalmente para os comerciantes locais, em contrapartida os benefícios são ínfimos. A desvalorização da região é notável, a necessidade de redução no quadro de funcionários é uma realidade para as empresas o que acarreta em um aumento nos custos operacionais, dificultando cada vez a sobrevivências dos empreendimentos.
Prelo Comunicação