Desde o início do ano, administração municipal tem investido em diversas ações de prevenção e controle
Um intenso e constante trabalho de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya, tem sido realizado pela Prefeitura de Uberlândia desde o início deste ano. Apenas entre janeiro e abril, 221.280 visitas domiciliares foram realizadas pelos agentes com o objetivo de eliminar focos e orientar a população, além de outras 9.455 vistorias em ferros-velhos, estabelecimentos comerciais, prédios escolares, imóveis fechados ou abandonados e terrenos baldios. Essas ações já resultaram na eliminação de quase 20 mil focos do mosquito.
Por meio do Programa de Controle da Dengue do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), setor vinculado à Secretaria Municipal de Saúde, mais de 400 servidores estão nas ruas, atuando em diversas frentes. Nos primeiros meses de 2019, esse trabalho incluiu a instalação de 952 armadilhas para captura de larvas e ações de bloqueio em 12.840 imóveis que ficam ao lado de casos suspeitos. Mais de 100 mil pneus, que podem servir como criadouros também foram coletados. As equipes atuaram em 24 residências cujos moradores são portadores do transtorno de acumulação compulsiva.
A administração municipal conta com o reforço de equipamentos para aplicação de inseticidas e larvicidas (fumacê, termonebulizadores e aerosystem), que fizeram a cobertura de 132.625 imóveis no primeiro trimestre do ano. Para localizar as áreas com mais necessidade de atuação, o Município contou com apoio tecnológico oferecido pelo uso dos drones, que fotografaram 527 quarteirões da cidade desde março, auxiliando na identificação de 358 focos potenciais. Os drones ajudaram a detectar ainda a existência de focos do mosquito em 70% das 270 piscinas fotografadas.
Participação popular
Mesmo com os resultados expressivos das ações desenvolvidas pela Prefeitura de Uberlândia, o prefeito Odelmo Leão reforça a importância da participação popular na eliminação dos focos dentro das casas. “Temos consciência da gravidade da situação no Brasil, em Minas Gerais e no município. Não estamos parados. Adotamos todas as medidas necessárias para prevenir e combater o mosquito, mas nosso trabalho só terá resultado se cada morador fizer sua parte e nos ajudar a vencer essa guerra contra o Aedes, evitando acúmulo de água parada e de rejeitos. Só dessa forma será possível cuidar da saúde do nosso povo”.
Os moradores também podem auxiliar denunciando possíveis criadouros na cidade ao CCZ pelo número 3213-1470. No primeiro trimestre do ano, o órgão recebeu 2.498 denúncias que ajudaram a direcionar o trabalho das equipes do Programa de Controle da Dengue.
Atenção: Depósitos de água, pratinhos de plantas, bandejas de geladeira, de umidificador, ar condicionado e filtros d’água; além de garrafas retornáveis e lixo, são alguns dos mais frequentes focos do mosquito Aedes aegypti encontrados pelos agentes de endemias em residências.
Fonte: Secom PMU