Segurança pública

PCMG prende por extorsão suspeito de vender “celulares de argila”

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu preventivamente, na manhã de hoje (25/4), um homem, de 31 anos, suspeito de extorquir um casal na região do Barreiro, em Belo Horizonte.
Segundo as investigações, desencadeadas pela equipe da 1ª Delegacia de Polícia Civil Barreiro, a mulher vítima, de 36 anos, por meio de página de rede social, negociou a compra de dois celulares de alto valor anunciados pelo suspeito, no valor total de R$ 13 mil. Ela entrou em contato com o vendedor, iniciou as investigações e um ponto de encontro para a transação foi definido pelo investigado.

No dia do crime, o suspeito entregou as duas caixas lacradas à vítima, que, ao receber os produtos, quis conferi-los. Porém, quando tentou abrir uma das caixas, o investigado afirmou que ela não deveria tirar o lacre e começou a ameaçar ela e o companheiro dela, de 29 anos.

O homem afirmou que estava armado e que a mulher deveria realizar o pagamento via Pix imediatamente. A vítima, amedrontada pelas graves ameaças por meio de arma de fogo, realizou a transferência do valor para a conta de um terceiro. Logo depois, o suspeito fugiu em um veículo.

Surpresa

Com medo de outras pessoas estarem envolvidas na ação criminosa, o casal logo deixou o local e somente quando chegaram a um ponto seguro, resolveram conferir as caixas. Para surpresa das vítimas, dentro da embalagem encontraram duas pedras de argila no formato dos celulares. A vítima ainda tentou contato com o investigado tentando o retorno do dinheiro, contudo, ele nunca mais retornou as mensagens.

O delegado responsável pelo caso, Gabriel Teixeira da Silva, explicou que logo após o registro da ocorrência pelas vítimas a Polícia Civil realizou uma série de levantamentos e chegou ao suspeito. “Assim que determinamos a identidade do investigado, imediatamente representamos pelas medidas cautelares pertinentes ao caso e realizamos a prisão dele na data de hoje, no bairro Camargos, em Contagem”, disse.

Após os procedimentos de polícia judiciária, o indivíduo foi encaminhado ao sistema prisional e está à disposição da Justiça.

ASCOM-PCMG