Nesta sexta-feira (18/8), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) desencadeou, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, a segunda fase da operação Enchido. A ação policial contou com o apoio da Receita Estadual e do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) para cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão no curso de investigação de lavagem de dinheiro relacionada à venda de gado furtado e roubado.
Das cautelares, duas foram efetivadas na área urbana e duas na zona rural da cidade. Em uma das residências, em um condomínio de luxo em Uberaba, as equipes apreenderam celulares e grande quantidade de cheques, que ultrapassam a quantia de R$ 300 mil. Em outro imóvel, também foram localizados grande quantidade de documentos e celular, que serão analisados pelos policiais e fiscais da Receita Estadual.
Nas propriedades rurais, os fiscais da Receita Estadual e do IMA verificaram a documentação do gado com o objetivo de localizar animais furtados/roubados, bem como a suposta sonegação fiscal.
1ª fase
Na primeira fase da operação foram cumpridos três mandados de busca e apreensão cumpridos no mesmo condomínio de luxo e em dois comércios da cidade. As investigações foram iniciadas após notícias de que um homem, de 45 anos, realizava a venda de animais furtados/roubados no açougue dele, localizado no bairro Jardim Maracanã.
Naquela ocasião, a PCMG prendeu dois homens em flagrante por lavagem de dinheiro e por venda de alimentos impróprios ao consumo humano.
O nome da operação faz referência à fábrica de linguiça de um dos investigados, um tipo de embutido vendido clandestinamente. Participaram da ação policial, coordenada pela Delegacia Especializada na Repressão de Crimes Rurais do 5º Departamento, 14 policiais civis, seis fiscais da Receita Estadual e dois ficais do IMA.
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Fonte: ASCOM-PCMG