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Bloqueio atmosférico impede a chegada de frentes frias ao Brasil

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Um novo bloqueio atmosférico vai impedir a chegada de frentes frias ao Brasil ao longo desta primeira quinzena de julho. Portanto, a tendência é que a maior parte do país siga sem chuva. A chuva vai ficar concentrada na costa norte do Brasil e no litoral do Nordeste. Confira os detalhes!

Bloqueio atmosférico

O ar seco vai predominar ao longo desta semana entre as Regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, nas áreas do sul da Região Norte e pelo interior do Nordeste. Nestas áreas faz sol ao longo dos próximos dias e não chove. Durante as tardes a umidade relativa do ar vai atingir índices críticos, com valores abaixo dos 30% em amplas áreas, e até abaixo de 20% em algumas áreas do interior de São Paulo, Triângulo Mineiro, sul de Goiás e de Mato Grosso e em Mato Grosso do Sul.

Nas áreas centrais do país, no interior do Sul e do Sudeste as temperaturas vão seguir altas para os padrões desta época do ano. Serão dias de grande amplitude térmica, com noites e madrugadas frias, mas com tardes quentes. A tendência é de uma quinzena seca e quente em muitas áreas do Brasil.

Além dos problemas de saúde que podem ser agravados com o ar seco, outro problema neste período é o aumento das queimadas pelo interior do Brasil. Atualmente, segundo dados do INPE, o Brasil é o país que lidera o ranking do maior número de focos de incêndio da América do Sul. Confira:

Os dados do Programa de Queimadas do INPE, mostram que o Brasil já registra 23.139 focos de incêndio neste ano de 2021, e este valor só tende a aumentar neste período mais seco que é o inverno. Confira os estados brasileiros que lideram o ranking:

A falta de chuva nos reservatórios que abastecem o país é outro ponto importante para ficar atento ao longo deste período. O Brasil entrou no inverno de 2021 com as expressões “crise hídrica” e “crise de energia” em todas as manchetes. A crise hídrica pode ser generalizada? Confira os detalhes aqui, no podcast O Clima entre Nós .

Cuide-se!

Confira as classificações de baixa umidade relativa e os cuidados que devem ser tomados de acordo com sua criticidade.

Sobre a Climatempo

Com solidez de 30 anos de mercado e fornecendo assessoria meteorológica de qualidade para segmentos estratégicos, a Climatempo é sinônimo de inovação. Foi a primeira empresa privada a oferecer análises customizadas para diversos setores do mercado, boletins informativos para meios de comunicação, canal 24 horas nas principais operadoras de TV por assinatura e posicionamento digital consolidado com website e aplicativos, que juntos somam 20 milhões de usuários mensais.

Em 2015, investiu na instalação do LABS Climatempo, no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP), que atua na pesquisa e desenvolvimento de soluções para tempo severo, energias renováveis (eólica e solar), hidrologia, comercialização e geração de energia, navegação interior, oceanografia e cidades inteligentes. Em 2019, a Climatempo passou a fazer parte do grupo norueguês StormGeo, líder global em inteligência meteorológica e soluções para suporte à decisão, e dois anos depois, em 2021, uniu-se à Somar Meteorologia, formando a maior companhia do setor na América do Sul. A fusão das duas empresas impulsiona a Climatempo a ser protagonista global de fornecimento de dados e soluções para os setores produtivos do Brasil e demais países da América Latina, com capacidade de oferecer informações precisas de forma mais ágil e robusta.

O Grupo Climatempo segue presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 35 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Climatempo