Autor: Jose Airton Oliveira

Vai-se o tempo ao meu tempo se perdendo pela vida, enquanto vou deixando meus feitos, os defeitos, as dúvidas e as incertezas, as avarezas, também tanta coisa feita. Outro ano que se aproxima do seu fim, enfim, mas antes tem o natal, nesse momento coisa e tal, que vem enchendo de esperanças os corações vazios, que estiveram tão sufocados nesses meses do ano tão complicados, tempo instável. Dia desses pelas ruas, bem agora no final de semana, como se nada tivesse acontecido, quase ninguém prevenido, as ruas estavam cheias. Enxergo o motivo, o vírus ainda ativo e diante de tantas dificuldades, enfermidades. Em decorrência, consequência dessa pandemia, tudo que o povo mais temia, está mais difícil a poesia. O povo já na sua agonia, já cansado, desacreditado, resolver sair, enfrentar o que pode vir, voltaram para as ruas, muita gente aglomerada, se colocando ajuntada, sem medo, sem enredo, apenas conduzindo a vida, como se não tivesse atrapalho, diversão ao trabalho. Estou buscando a luz, carregando a minha através da preocupação e carrego sempre uma oração. Não esqueçamos de comemorar, festejar, adorar, amar, vamos buscar felicidades. É Natal, lembro-me dos Três Magos, a manjedoura, o galo que cata, os enfeites que encantam, a luzes espalhadas, esparramadas, se fazendo coloridas, brilhantes. Então eu penso no louvor, tudo feio com muito amor, os presentes das esperanças, não se esquecendo das crianças, para não perder a magia, toda a euforia. Sim é Natal, tempo de festejar, orar, quem sabe de milagres, cantares, de muita consternação. Tempo de lembrar dos que se foram, valorizar os que ficaram, amaram, buscaram estar sempre juntos. Tudo isso são conjuntos, amontoados de acontecimentos bons, que dão o tom, indica como estar de bem com vida, agradecer ao Senhor, o louvor, a presença do Altíssimo, Yeshuá(Jesus). Seguindo essa fé, toda vocação, mesmo sentindo saudades do que se foram, estou a contento crendo, de novo o novo, nasce Jesus e damos graças.

Imagem meramente ilustrativa