Artigos

Faça chuva ou faça sol, dentro ou fora de casa; USE Protetor Solar.

Muitos usam o protetor solar quando saem de férias, vão pra lugares ensolarados e comisso pensam que na época do inverno por não sentirmos o calor mais forte muitos pensam que não precisam do uso deles. Porém existe uma grande radiação que e a UVA, que antes era muito ignorada.

Entenda um pouco a diferença entre um e a outro.

Enquanto o UVB é mais predominante no verão do que na estação do frio, o UVA incide o ano inteiro e também ao longo de todo o dia.

O UVA tem potencial para causar mais estragos à pele. “Como os filtros solares antigos protegiam dos raios UVB, o indivíduo podia ficar mais tempo ao ar livre sem risco de vermelhidão. Enquanto isso, o UVA atingia a derme”.

O perigo mais grave é o câncer de pele melanoma, variedade mais agressiva dos tumores que acometem o tecido. “Ele tem maior potencial de alcançar outros órgãos, já que se instala em uma camada mais profunda da derme”

. Uma das maneiras de flagrá-lo é ficar de olho em pintas e feridas. Se elas mudam de formato, aumentam de tamanho ou os ferimentos não cicatrizam, é melhor procurar um dermatologista. Esse tumor é um dos poucos que se pode evitar. Basta se resguardar da maneira adequada. Mas não é só o UVA que fomenta a moléstia: as queimaduras causadas pelo UVB estão por trás do câncer não melanoma, bem mais comum e que também precisa ser prevenido e acompanhado de perto.

Quando o UVA penetra na derme, chega até as fibras de colágeno, que sustentam a pele, causando assim um aspecto envelhecido.

Proteção o ano todo

Para garantir todo cuidado e ideal que conheça bem o seu tipo de pele, além do tom e importante se manter informado dobre os fatores de riscos que vão desde a cor dos olhos, a histórico familiar.

O protetor não deve ser esquecido. E ideal passar sempre pela manhã, e pelo menos mais umas 2 vezes ao dia. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologista, o FPS mínimo indicado e de 30 independentemente da cor da pele.

Como o FPS é calculado?

Os laboratórios expõem voluntários – ou pele artificial – a uma luz que simula a do sol durante determinado período com quadradinhos posicionados na pele em área sem o protetor e outra com o produto. Depois, é feita uma conta que divide o tempo que a vermelhidão demorou para aparecer nos dois locais.

Muito prazer, sol

Qual é a diferença entre UVA e UVB? Veja como os raios solares afetam sua pele:

Infravermelha (atinge a epiderme): totalmente inofensiva, essa radiação é responsável pelo calor que emana do astro rei. O único inconveniente dela é a sensação de ressecamento e uma eventual desidratação.

UVA (atinge a camada subcutânea): esses raios penetram nas camadas mais profundas da pele sem deixar marcas, causando envelhecimento precoce e o melanoma, um tipo agressivo de câncer.

UVB (atinge a derme): são eles que provocam a vermelhidão e as queimaduras solares. Além disso, também estão diretamente relacionados ao câncer de pele não melanoma, o mais comum dos tumores nesse tecido.

UVC: esse tipo de radiação é o mais nocivo. Na teoria, provocaria queimaduras graves e catapultaria o risco de tumores. Mas não se preocupe: ele fica retido na camada de ozônio.

Produção: Fernanda Fontes Esteticista.

| Fontes: Sheila Garcia, farmacologista da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Josineire Meslo Costa Sallum, gerente-geral de cosméticos da Anvisa