Imunização contra várias doenças pode ser feita gratuitamente em 70 salas de vacinação do município
Poliomielite, sarampo, caxumba, rubéola, catapora, meningite, Hepatite B, tétano, difteria. Exemplos de doenças que podem desencadear problemas graves na infância e que poderiam ser evitados por uma simples vacina. Mesmo com 70 salas de vacinação gratuitas e em horários estendidos, muito do sucesso da imunização pela Secretaria Municipal de Saúde depende do envolvimento de pais e responsáveis, que devem levar seus filhos para se proteger na unidade mais próxima.
Desde o início de 2017, a Secretaria de Saúde intensifica medidas estratégicas para fortalecer o combate a enfermidades ainda na infância. Campanhas de vacinação, treinamentos com agentes comunitários de Saúde, visitas na zona rural para averiguação do cartão de vacina, e parcerias com entidades e outras secretarias municipais são desenvolvidas para assegurar a saúde dos pequenos.
Uma das ações conjuntas é realizada com a Secretaria Municipal de Educação. Apenas de março a abril de 2018, 850 equipes da Atenção Primária visitaram instituições de ensino para verificar o cartão de vacina de crianças e adolescentes. Tudo isso somado às várias unidades básicas de saúde e aos ambulatórios das UAIs (Luizote, Tibery, Pampulha, Roosevelt, Planalto, Martins), os quais funcionam em horário estendido, até as 20h.
Calendário Nacional de Vacinação
De acordo com o Ministério da Saúde, as primeiras doses devem ser aplicadas ainda nos primeiros dias, quando são ministradas as vacinas de BCG e Hepatite B. Até os quatro anos, a criança deve receber outras imunizações, preconizadas conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Todas são oferecidas gratuitamente pela rede municipal em Uberlândia.
Na adolescência, os cuidados devem ser reforçados, principalmente em relação às duas doses contra o HPV, que são aplicadas sempre de nove a 14 anos em meninas e de 11 a 14 anos em meninos, além da meningocócica C e a pentavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo B e Hepatite B.
“Manter o cartão de vacina dos filhos em dia, com todas as doses preenchidas, é o primeiro passo para evitar que futuros jovens estejam expostos a doenças por muitos anos erradicadas no país. Por isso, é uma questão de responsabilidade social dos pais, levarem essas crianças para serem imunizadas em uma das 70 salas de vacinação do município”, afirmou Elaíze Maria Gomes de Paula, coordenadora da Vigilância em Saúde.
No caso da poliomielite, por exemplo, são cinco doses de vacina, ministradas aos dois, quatro e seis primeiros meses, com retorno após 15 meses e uma gotinha aos quatro anos. A tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba, também é tomada em duas doses na infância, a primeira com um ano e a segunda com 15 meses, quando também há um reforço contra a varicela, infecção viral altamente contagiosa que provoca a catapora.
Confira os últimos levantamentos de coberturas vacinais no município:
1º quadrimestre
2016
2017
2018
Poliomielite:
83,3%
84,2%
91.8%
Pneumocóccica:
93,5%
85,9%
90,6%
Pentavalente:
93,9%
84,9%
92,1%
Meningocócica:
95,5%
85,3%
92,9%
Tríplice Viral:
93,8%
84,8%
95,9%
Secom PMU