Comemorado anualmente em 27 de julho, o Dia do Pediatra é dedicado aos médicos que cuidam da saúde das crianças e adolescentes. A data foi criada em homenagem à Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), fundada, no mesmo dia, em 1910.

Para o pediatra e presidente do Hospital Santa Genoveva, Gilson Fayad, essa profissão é gratificante,  pois cuidam do futuro do país. “Mas esse trabalho começa muito antes da criança nascer. Começa com uma gestação saudável e, depois, na sala de parto com os exames, logo nos primeiros minutos de vida”, disse.

Fayad ainda alerta que para manter a saúde dos filhos em dia, o mais importante é a prevenção. “Por isso é necessário levar as crianças nas consultas de rotina, assim conseguimos acompanhar o desenvolvimento e, caso seja necessário, podemos tratar possíveis problemas logo quando surgem”, complementa o pediatra.

Construir uma relação de proximidade e confiança também é necessário. Além dos exames clínicos, durante as consultas também é possível partilhar as inseguranças dos pais sobre determinados assuntos. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, o recomendado é que a criança continue sendo acompanhada por um pediatra até o final da adolescência.

“Com o uso cada vez mais frequente da internet, os pais passam a consultar  sites de busca para sanar quaisquer dúvidas com a saúde dos filhos e isso é preocupante. A internet possui um acervo quase infinito de informações e quando os pais procuram por algum sintoma específico, ela te dará todos os resultados. Isso é perigoso, pois pode criar falsos diagnósticos e tratamentos. Não é recomendado pesquisar sintomas na internet, principalmente quando falamos de crianças. Não é uma atitude segura. O recomendado é sempre entrar em contato com o médico”, afirma Gilson.

Como deve ser a rotina de consultas com o pediatra?

As consultas devem seguir uma rotina desde o início da vida dos bebês. No primeiro ano, é recomendado que elas sejam realizadas uma vez por mês. Quando entram no segundo ano, a periodicidade passa a ser com o intervalo de três meses. Depois de completarem dois anos, passa para seis meses. E, depois dos três, as consultas podem ser uma vez por ano.

“Mas é importante salientar que em casos de urgência e emergência os pais não devem seguir essa regra ou esperar o dia da consulta para entrar em contato com o pediatra”, finaliza Fayad.

Prelo Comunicação